quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Egoísta ou livre?

Tenho-me debatido sobre se o contrário do altruísmo é a corrupção.

Só porque percebi que querer para nós, significa inevitavelmente não deixar para os outros.

Por isso é que a corrupção é mais latente em países onde a fome abunda.


É sempre muito fácil apontar o dedo ao político corrupto mas difícil não desviar o olhar quando somo nós a passar à frente, na fila de trânsito.

Não será a mesma corrupção, fruto da mesma raiz?


Corrupção, num sentido de injustiça.

Numa Injustiça de saber que se outros o fazem impunemente, então porque não nós também?

Na dúvida sobre se o que fazemos fará a diferença.


Onde será que fica a fronteira?

Onde fica a linha da razoabilidade e até que ponto devemos ser intransigentes?


A resposta é: fica no nível em que queremos colocar a nossa fasquia.


Só de nós depende o quão alto queremos voar.

Só nós saberemos até aonde estamos dispostos a lutar para preservar a nossa liberdade.



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