terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Gravidade

Pergunto-me por vezes o que seria de nós se vivêssemos num Mundo sem gravidade.
Será que para cada acção deixava de haver reacção?
Para cada extrovertido deixava de haver um introvertido?
Para cada Yang deixava de haver um Yin?

Talvez.

Que curioso seria esse outro Mundo onde o Andar seria sempre em frente e nunca para trás.
Como se pudéssemos flutuar pela vida, 
sem reflectirmos nos nossos actos, 
sem aprendermos com as nossas experiências.

A verdade é que às vezes damos por nós perdidos assim, num espaço sem gravidade.
Como se pudesse não haver gravidade. 

A boa notícia é que há, e que nunca estamos realmente perdidos.
Eventualmente e temporariamente dessincronizados.

Por isso, basta simplesmente ligar o rádio e sintonizar a estação.



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