terça-feira, 30 de julho de 2013

Dar a volta ao Mundo e voltar ao ponto de partida


7 mil milhões de seres humanos significam 7 mil milhões de diferentes vidas possíveis.

Partindo do pressuposto que não se escolhe a vida antes do nascimento, muitas dessas opções na verdade nunca te serão apresentadas, fruto do sítio onde nasceste e de quem são os teus progenitores. Ainda assim, as permutações possíveis à nascença são infinitas.

Se tomarmos como base a teoria dos multi-universos (https://en.wikipedia.org/wiki/Multiverse)
, cada opção tomada na nossa vida representaria o nascimento de um universo paralelo que seguiria o seu caminho.  A cada opção tomada, uma outra instância de ti partiria noutra direcção, numa vida autónoma, distinta daquela onde estás neste preciso momento.
No fundo, isto significaria que quanto mais opções tomadas, maior seria o número de vidas paralelas criadas.

Nesta perspectiva pergunto: Será que se optarmos por não decidir, transformamo-nos num figurante da instância de vida de uma outra pessoa?

Qual será então a diferença entre um clone nosso que faça parte da vida de outra pessoa, e um outro Eu, verdadeiro, numa vida em que tomamos o pulso?
Será que é a opção consciente que dita essa diferença?

Deambulações à parte, é inevitável a seguinte reflexão:
O que representa afinal a instância consciente dentro de ti que está neste momento a ler este texto?
Diria que é aquela cuja existência exige que não se desperdicem oportunidades.

Baralhando e tornando a dar, deixo apenas para reflexão a outra hipótese que deixei em aberto no início deste post que era a de termos a capacidade de escolhermos a nossa vida antes do nascimento.  O que mudaríamos então na nossa atitude nesta abordagem alternativa?

Por esta altura já deverás estar a pensar que tipo de medicamentos devo andar a tomar... :) :)

Tudo isto apenas para dizer que é crucial irmos ao volante da nossa vida, seja ela qual for, em que cenário for.



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