terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Caminhos comuns, missões distintas

Todo o Homem tem um caminho e duas grandes tarefas a executar.
Encontrar o Caminho.
Percorrer o Caminho.

Encontrar no seio das suas convicções, o percurso e depois seguir as pistas com as todas forças do seu espírito.


Por vezes, o Caminho do Homem coincide com o da Multidão.

Neste período de alinhamento, que pode começar na infância ou na velhice, durar um momento ou uma vida inteira, o Homem é colocado à prova e tentado a largar o seu Caminho, deixando-se diluir aos poucos no rebanho, embalado num cântico ancestral de pertença que ecoa na sua essência.

A Multidão tem este poder de catapultar o Ego e Vaidade para o pedestal e com isso cortar raízes e embaciar visões.

E tem também o poder de desaparecer, da mesma forma como apareceu, sem rancor ou remorso.

Tem o seu próprio navegar.
Sacia-se e Esquece.
E o Homem fica.

O ritmo e a cadência do Homem são a fonte que a Multidão procura,  e na qual pretende saciar a sua sede, até a levar à secura.

A última batalha nunca será no meio da multidão e por isso convém ter presente que embora possam por segundos, dias ou décadas a partilhar convicções, a Multidão tem uma vida própria, distinta da do Homem.
Nunca esqueças a velha máxima:
“Quem sou eu, de onde venho e para onde vou”.

Não deixes secar a fonte da juventude da qual brota a tua convicção porque não é a multidão, mas sim tu, quem pode percorrer o Teu Caminho.

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